... planejamento

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Por partes...

Como a ideia sempre foi acompanhar a obra de perto, e morando em Porto Alegre com a obra a 65km de distância (1 hora), os planos foram se adequando a necessidade e desejo de estar coladinho. 

A solução foi vender onde moramos (sobrado sem terreno) e ir morar durante o tempo da obra na garagem da futura residência!

O maridão, opa, cliente, tem um hobby peculiar que é dar um trato nos carros mais velinhos antigos, e a garagem dos carros teria que comportar 4 carangas. 

A ideia era que essa área também tivesse depósito, banheiro e churrasqueira como apoio para o lazer futuro (é, poque hoje só trabalho!).

Então finalizando os estudos chegamos a uma área de 9,50x7,50m (+- 72m²). O sistema construtivo deveria ser facilitado pois após a venda da casa teríamos um prazo de 2 meses: fechamos a venda 15 de dezembro, como foi através de financiamento com a CEF o tempo total e burocrático é de uns 45 dias). 

Mãos na massa após a assinatura do contrato. 

Mas o terreno pedia algumas soluções antes. 

Lembram do banhado marcado na planta de topografia? Pois bem, ele ainda estava lá. O projeto da casa inicial considerava tudo isso, deslocando a casa 50cm a cima do solo, mas agora precisaríamos transitar nele beeeem antes do esperado e foi necessário aterrar. 

E água né?! Ninguém constrói sem água e sem luz. Providenciamos. 

Espiada no projeto elétrico (ainda não finalizado) e orçamentos de poços artesianos no local. 

Aterro e retroescavadeira para nivelamento. 

Orçamento de material e fretes. 

Tudo ocorrendo bem e o $$ já indo. 

Lembrando que não começamos a obra (mesmo a garagem casa provisória) sem um contrato de prestação de serviços (já mencionado aqui). 

Registro de Responsabilidade Técnica emitido e começamos. 

E como a chuva deu uma trégua (estamos há 30 dias sem chuvas), em 1 mês já estávamos com a garagem assim:






Para se localizarem, segue planta baixa da casa provisória:


Ele sofreu alterações para seguir a modulação do bloco de concreto comprado (39x20x15). Mas como era inevitável, o encarregado de obra não seguiu beeem direitinho as medidas dadas e houve pontos de erro, onde quem sofreu foi o coitado do bloco modular. Em 3 pontos eles alteraram os tamanhos das paredes, e como fiquei 3 dias sem ir a obra, não ia mandar desfazer e quebrar 3 fiadas do bloco. Então seguiu com "ajustes" não necessários (a gente fica um tempão pensando na modulação, fazendo o projeto e corrigindo pra que isso não ocorra e fora do papel nunca é como o esperado...).

Dá pra ver nas imagens o terreno com o aterro já. 

As janelas já estão orçadas e serão em madeira Itaúba (com tonalidade mais escura). Maxim-ar com 1 folha de tela mosquiteira na parte de dentro.

As 3 portas internas de 80cm irão para a outra casa pois ali depois irá ser retirado as divisórias e não teria mais funcionalidade.

Os blocos de concreto o fornecedor é de Gravataí (região metropolitana).
Eles possuem ótimo acabamento e ficarão sem reboco ou pintura, exceto nas áreas da cozinha, banheiro e área de serviço, que terão as paredes de contato d'água com azulejos até o teto.

As vigotas e tavelas (laje do forro) são de Cachoeirinha (também região metropolitana) h= 8+4 pró tendidas. 

Os 4m³ utilizados de concreto usinado na laje e vigas é do único fornecedor da cidade, mas com o preço competitivo. 

Os materiais para estas etapas foram da Leroy Merlin e de comércios locais (onde a distância é de 1km). 

Materiais de acabamento ainda não foram comprados (torneiras, luminárias, interruptores).

Se a chuva continuar colaborando terminaremos no prazo estimado: 20 de fev. 

Até breve ;)

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